domingo, 4 de agosto de 2013

Alunos do 8º Ano - 3º Bimestre

TEXTO EPISTOLAR

O texto epistolar é toda comunicação que estabelece um diálogo à distância, entre duas ou mais pessoas, por meio da linguagem escrita. É o portador de texto que possui maior variação textual. Alguns exemplos de textos epistolares são:  bilhetes, convites, cartas, cartões, e-mails e outros. De acordo com seu caráter, o texto epistolar pode ser:
·         Particular ou social – quando se trata de assuntos pessoais ou íntimos (entre particulares).
·         Oficial – quando emana de órgãos do serviço público, civil, eclesiástico ou militar.
·         Comercial – quando trata de assuntos comerciais entre empresas.
Apresentam uma estrutura que se reflete claramente em sua organização espacial, cujos componentes são os seguintes:
a) Cabeçalho – que estabelece o lugar e o tempo da produção (local e data), os dados do destinatário e a forma de tratamento utilizado para se comunicar com o destinatário;
b) Corpo – parte do texto em que se desenvolve a mensagem escrita;
c) Despedida – que incluem a saudação e a assinatura, através da qual se revela a identidade do autor ou emissor desse texto epistolar.
O grau de familiaridade existente entre o emissor (remetente) e o destinatário, é o que orienta a escolha de estilo a adotar. Se dirigida a um amigo ou familiar, ela deverá ser informal; se o destinatário é desconhecido ou ocupa um nível superior em uma relação assimétrica (empregado em relação ao empregador), impõe-se um estilo mais formal.

Ata e Requerimento

Ata é um documento que registra resumidamente e com clareza as ocorrências, deliberações, resoluções e decisões de reuniões ou assembleias.

MODELO
ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL DE
CONSTITUIÇÃO DE ASSOCIAÇÃO OU SOCIEDADE CIVIL
Ao......... dia do mês de...........do ano de.........,às..........horas, reuniram-se, em
Assembléia Geral, no endereço da..............as pessoas a seguir relacionadas: (nominar as pessoas, profissão, estado civil, endereço residencial e número do CPF). Os membros presentes escolheram, por aclamação, para presidir os trabalhos (nome de membro), e para secretariar (nome membro). Em seguida, o Presidente declarou abertos os trabalhos e apresentou a pauta de reunião, contendo os seguintes assuntos: 1º) discussão e aprovação do Estatuto da associação; 2º) escolha dos associados ou sócios que integrarão os órgãos internos da associação; e 3º) designação de sede provisória da associação. Em seguida, começou-se a discussão do estatuto apresentado e, após ter sido colocado em votação, foi aprovado por unanimidade, com a seguinte redação: (transcrever redação do estatuto aprovado); Passou-se, em seguida, ao item “2” da pauta, em que foram escolhidos os seguintes membros para comporem os órgãos internos:DIRETORIA EXECUTIVA: (nominar os membros, estado civil, profissão, endereço residencial, numero do CPF e cargo). Por fim, passou-se a discussão do item “3” da pauta e foi deliberado que a sede provisória do associação será no seguinte endereço: (discriminar o endereço completo).
Nada mais havendo, o Presidente, fez um resumo dos trabalhos do dia, bem como das deliberações, agradeceu pela participação de todos os presentes e deu por encerrada a reunião, da qual eu, (nome do secretário da reunião), secretário ad da reunião, lavrei a presente ata, que foi lida, achada conforme e firmada por todos os presentes abaixo relacionados.
Os órgãos internos apresentados são apenas sugestivos, ou seja, não há obrigatoriedade de utilizarem-se as mesmas denominações. Em regra, as funções de deliberação são exercidas por uma Assembléia Geral, integrada por todos os associados ou sócios; porém, é perfeitamente possível a existência de um segundo órgão de deliberação, como, por exemplo, um Conselho Superior, com atribuições serão fixadas no estatuto.
A ata deverá ser assinalada por todos os associados ou sócios fundadores, que serão identificados pelo nome e numero de CPF.


Requerimento - Pedido  que se encaminha a uma autoridade do serviço público.

MODELO DE REQUERIMENTO    
SOLICITAÇÃO DE INSTALAÇÃO DE DISTRITO POLICIAL


Exmo. Senhor
Secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo


Senhor Secretário,

__(nome completo)___, brasileiro(a),__(estado civil)__, __(profissão)__, portador da Cédula de Identidade R.G. nº ___________, residente na Rua _____________, nº ______, Bairro de _________, cidade e Município de _______________, vem à presença de V.Exa. para expor e requerer o que segue:

(Exemplo)
Na localidade em que o requerente reside tem aumentado muito o número de assaltos, agressões e até mortes, dada a insegurança que passou a existir no local nos últimos tempos. Já não é possível transitar com o mínimo de tranqüilidade nem mesmo durante o dia.
Diante do exposto, a fim de garantir a segurança dos moradores e facilitar o acesso à Polícia, requer a V.Exa. sejam adotadas as providências necessárias para a instalação de um Distrito Policial no bairro, bem como a presença ostensiva de policiamento.

Pede Deferimento



__________________________
Local/data


_______________________
Nome/assinatura


O texto descritivo

DESCRIÇÃO

A descrição é uma modalidade redacional, literária ou técnica, em que se caracterizam as coisas, os seres e os ambientes. 
Um texto descritivo é, normalmente, menor que uma narração ou dissertação e traz todos os aspectos que caracterizam  e que permitam ao leitor visualizar o ser ou objeto descrito. Para tanto, o autor deve se utilizar de todos os recursos lingüísticos disponíveis, como o uso de adjetivos, metáforas ou  outras figuras de linguagem, além de explorar sensações auditivas, olfativas, táteis, visuais e impressões subjetivas.

O QUE SE PODE DESCREVER

Tudo que se vê pode ser descrito, assim como o que imaginamos: um ser extraterreno, uma pessoa que você nunca viu, etc.

COMO SE DESCREVE
A descrição pode enfocar aspectos distintos, de acordo com o objetivo do autor:
Ø  pormenorização: precisão na caracterização de detalhes.
Ø  dinamização: capta os movimentos dos seres.
Ø  impressão: interpreta as sensações. O que se escreve não é o que se vê, mas o que passa pelo filtro da subjetividade.

TIPOS DE DESCRIÇÃO

Ø  Objetiva: a descrição objetiva traz um retrato fiel do objeto. É a visão das características do objeto (tamanho, cor, forma, espessura, etc.), de acordo com uma percepção comum a todos. O autor deve se preocupar com a precisão vocabular e com a exatidão das palavras. O objeto deve se apresentar tal qual ele é na realidade. É marcada pela linguagem denotativa e referencial.
Ø  Subjetiva: transmite a imagem do objeto através das impressões do emissor/autor e é caracterizada pela linguagem conotativa e figurada. Neste tipo de descrição a exatidão não é o principal objetivo, mas a impressão causada pelo objeto.

descrição objetiva
descrição subjetiva
·       substantivos concretos
·       adjetivos pospostos
·       linguagem denotativa
·       função referencial
·       expressionismo
·       perspectiva técnica, científica, geométrica, anatômica.
·       “visão” fria, isenta e imparcial.
·       captação exata.
·       frases curtas e de ordem direta, além de enumerativas e sequenciais.
·       imagem dimensional.
·       substantivos abstratos
·       adjetivos antepostos
·       linguagem conotativa
·       função poética
·       impressionismo
·       perspectiva literária ou mesmo artística.
·       “visão” pessoal e parcial.
·       captação imprecisa.
·       frases elaboradas.
·       imagem vaga e diluída.

DESCRIÇÃO ESTÁTICA E DINÂMICA

A diferenciação entre estas duas características da descrição se dá através do uso dos verbos. Na descrição estática predominam os verbos de ligação ou estado. Na descrição dinâmica, descrevem-se os movimentos das coisas e não a seqüência de acontecimentos (texto narrativo).

ATIVIDADE 1
a-     Cada aluno deve trazer de sua casa uma fotografia de alguém de sua família. 
ATIVIDADE 2 - ESCRITOR É VOCÊ - DISCURSO DIRETO E DISCURSO INDIRETO
Texto 1
- Desculpe você deixou cair este livro?
_ Eu?Puxa,que desastrada.Nem notei.Obrigada
- É um livro de mistério,não é?Eu gosto muito de livro de mistério.
- Eu também .Já leu este?
- Não. Quem sabe você me empresta quando terminar?
- Pode ser.Você sempre toma ônibus aqui?
- Todo dia nesta hora.
- Então a gente se vê amanhã.Meu nome é Leia.
-Prazer. O meu nome é Marcos.
-Até amanhã, Léia.
-Até amanhã ,Marcos.
TEXTO 2
Léia e Marcos se conheceram no ponto de ônibus.Ela havia deixado cair um livro de mistério.Marcos o recolheu, dizendo que também gostava desse tipo de livro.Combinaram que, quando ela acabasse de ler aquele, emprestaria a ele, já que os dois sempre tomavam o ônibus no mesmo ponto.Despediram-se já amigos, até dia seguinte.
TEXTO 3
Estava esperando o ônibus quando um garoto bem simpático me entregou o livro que eu havia deixado cair.Ele disse que também gostava de história de mistério, como eu,e me pediu o livro emprestado.Como parece que ele sempre toma o ônibus naquele ponto, talvez eu empreste o livro quando terminar de ler.Pode ser. Espero encontrá~lo outra vez ali. amanhã.
Você já deve ter ouvido falar muito em discurso.Mas, afinal, o que é o discurso? O discurso, para nós, é qualquer manifestação por meio da linguagem falada ou escrita.
Você percebeu que, no texto 1, não há um narrador na história? O discurso direto é o próprio narrador.
Já no texto 2 há um narrador onisciente (que sabe tudo). Ele conta o que aconteceu, o que cada um disse, sempre em terceira pessoa.
E no texto 3? Aí encontramos, também em discurso indireto, a narrativa de Léia. Ela não é onisciente, pois só sabe o seu lado da história, contada em primeira pessoa.
Que tal experimentar essas formas de discurso? Escolha ma das propostas sugeridas abaixo e redija três pequenos textos:
- Dois ex-colegas, que não se vêem há anos, reencontram-se.
- Dois torcedores de times rivais discutem o resultado no final de um jogo.
- Ex-namorados se encontram na fila do cinema, ambos solitários.
- Duas amigas comparam as notas que tiraram nas provas.
DESCRIÇÃO OBJETIVA - Havia um bolo sobre a mesa, num prato branco. Era redondo, marrom,coberto de creme também marrom e de raspas de chocolate .Parecia macio e exalava cheiro de cacau.
DESCRIÇÃO SUBJETIVA - O bolo, sobre a mesa, atraia olhos e narizes. Circulo marrom perfumado adestacar-se no prato claro,em sua cobertura de creme e raspas de chocolate deslizavam os desejos e a gulodice das pessoas em volta da mesa.
DESCRIÇÃO DE PROCESSO - Misture três xícaras de farinha, duas de açúcar e uma de chocolate em pó,peneirados, a uma colher de sopa de fermento.Adicione dois ovos inteiros, meia xícara de óleo e um copo de água fervendo.Misture bem, derrame a massa em forma untada com margarina e leve o assar durante vinte e cinco minutos, em forno previamente aquecido.
Agora, para trabalhar na descrição de processos, pegue lápis e papel e:
1- Acompanhe alguém em sua casa fazendo um alimento qualquer, anote os ingredientes e descreva o modo de fazer;
2- Relembre as regras de um jogo que você aprecie (jogo de tabuleiro, eletrônico ou de bola) e descreva os detalhes com se joga;
3- Explique como se faz uma pipa ou um balão;
4- Relate uma experiência que você acompanhou no laboratório, em uma aula de ciências.

Informações Explícitas e Implícitas

Explícito é aquele que deixa bem claro, não deixa dúvidas, fala diretamente..
Implícito é aquele que deixa a entender ou que menciona deixando você pensar o que quiser ou que depois de ler todo o assunto você pode perceber uma tendência das idéias que o autor deixou subtendido.
Muitas vezes, para percebermos o que está implícito em um enunciado, precisamos lidar com conhecimento de mundo (cultura geral), com deslocamento contextual ou, até mesmo, com alguns indicadores linguísticos.
Observem a piada a seguir:
“Um louco pergunta para o outro:
- Você tem horas?
- Tenho.
O outro:
- “Obrigado”.

Reparem que o enunciado “Você tem horas?” parte do princípio de que quem faz o questionamento deseja saber que horas são efetivamente, apesar de essa afirmação não estar explícita na pergunta. Como já estudamos, há uma quebra de expectativa do leitor (humor) entre as perguntas e suas respectivas respostas.
Vejam esse outro exemplo:
http://soumaisenem.com.br/sites/default/files/pressuposicao_1.jpg
Na charge acima, há uma crítica em relação à falta de memória e de compromisso do cidadão em relação ao voto. Além disso, no segundo quadrinho, fica subentendido, ou seja, implícito que o político fez algo de errado em seu governo, porém não sofre retalhações por isso. Percebam que oconhecimento de mundo ajuda bastante na interpretação, além, claro, de uma observação doselementos linguísticos envolvidos (jogo de palavras e desenho).

 Conceitos importantes:
·         POSTO E PRESSUPOSTO
Vejam a frase a seguir:
 O tempo continua nublado.
Podemos dizer que o posto é exatamente a informação explícita, que afirma que o tempo está, no momento da fala, nublado. O verbo “continuar”, entretanto, passa uma informação implícita de antes o tempo já estava nublado. A essa informação que passa a ser percebida pelo leitor, a partir do posto, damos o nome de pressuposto.
·         IMPLÍCITO OU SUBENTENDIDO
Vejam a charge a seguir:
http://soumaisenem.com.br/sites/default/files/subentendido.jpg
subentendido do texto acima está no fato de o referido prefeito ter sido tão ausente em seu governo anterior que parecia ser sua primeira candidatura. A crítica está na sua péssima atuação como prefeito; é como se ele não tivesse feito nada representativo e importante para a cidade.
SE LIGA!
Muitas vezes, para que o subentendido seja compreendido pelo ouvinte ou pelo leitor, é preciso saber analisar as palavras fora de seu significado literal. O contexto é fundamental para isso. Perceba a situação descrita abaixo:
Um jovem com um cigarro na mão dirige-se a outro e pergunta:
- Você tem fogo?
Notem que a pergunta feita subentende que o jovem está pedindo ao outro um isqueiro ou coisa parecida para acender o cigarro. Na realidade, está implícito o pedido: “Por favor, você poderia acender o meu cigarro?”

Exercícios de escrita:
1. Identifique os pressupostos e/ou implícitos contidos nos ditados populares abaixo. Justifique suas respostas.

a) Deus ajuda quem cedo madruga.
b) Casa de ferreiro, espeto de pau.
c) Quem vê cara não vê coração.
d) Quem semeia vento colhe tempestade.
e) Filho de peixe, peixinho é.
f) Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura.

·         INFERÊNCIA
Inferir é o mesmo que se chegar a conclusões a partir de fatos conhecidos posteriormente. Veja a imagem a seguir, divulgada no site http://kibeloco.com.br/ num período em que a proliferação do mosquito causador da dengue (o Aedes aegypti) assutava os cidadãos cariocas:

http://soumaisenem.com.br/sites/default/files/inferencia.jpg
Reparem que, para demonstrar o pavor das pessoas diante da dengue (representada na imagem pelo mosquito), criou-se um diálogo com o famoso quadro expressionista “O Grito” de Edvard Munch. Para inferir isso, é preciso um conhecimento prévio da obra.

Atividades
O disfarce dos bichos
Você já tentou pegar um galhinho seco e ele virou bicho, abriu asas e voou? Se isso aconteceu é porque o graveto era um inseto conhecido como "bicho-pau". Ele é tão parecido com o galhinho, que pode ser confundido com o graveto.
Existem lagartas que se parecem com raminhos de plantas. E há grilos que imitam folhas.
Muitos animais ficam com a cor e a forma dos lugares em que estão. Eles fazem isso para se defender dos inimigos ou capturar outros bichos que servem de alimento.
Esses truques são chamados de mimetismo, isto é, imitação.
O cientista inglês Henry Walter Bates foi quem descobriu o mimetismo. Ele passou 11 anos na selva amazônica estudando os animais.
                                                         MAVIAEL MONTEIRO, JOSÉ. Bichos que usam disfarces para defesa. Folhinha, 6 nov. 1993.
1- O bicho-pau se parece com
(A) florzinha seca.
(B) folhinha verde.
(C) galhinho seco.
(D) raminho de planta.

Bula de remédio
VITAMIN COMPRIMIDOS- embalagens com 50 comprimidos
COMPOSIÇÃO
Sulfato ferroso .................... 400 mg
Vitamina B1 ........................ 280 mg
Vitamina A1 ........................ 280 mg
Ácido fólico ......................... 0,2 mg
Cálcio F .............................. 150 mg
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
O produto, quando conservado em locais frescos e bem ventilados, tem validade de 12
meses.
É conveniente que o médico seja avisado de qualquer efeito colateral.
INDICAÇÕES
No tratamento das anemias.
CONTRA-INDICAÇÕES
Não deve ser tomado durante a gravidez.
EFEITOS COLATERAIS
Pode causar vômito e tontura em pacientes sensíveis ao ácido fólico da fórmula.
POSOLOGIA
Adultos: um comprimido duas vezes ao dia. Crianças: um comprimido uma vez ao dia.
LABORATÓRIO INFARMA S.A.
Responsável - Dr. R. Dias Fonseca
CÓCCO, Maria Fernandes; HAILER, Marco Antônio. Alp Novo: análise, linguagem e pensamento. São Paulo: FTD, 1999. v. 2.

2- No texto, a palavra COMPOSIÇÃO indica:
(A) as situações contra-indicadas do remédio.
(B) as vitaminas que fazem falta ao homem.
(C) os elementos que formam o remédio.
(D) os produtos que causam anemias.



Chapeuzinho Amarelo
Era a Chapeuzinho amarelo
Amarelada de medo.
Tinha medo de tudo, aquela Chapeuzinho.
Já não ria.
Em festa não aparecia.
Não subia escada
nem descia.
Não estava resfriada,
mas tossia.
Ouvia conto de fada e estremecia.
Não brincava mais de nada,
nem amarelinha.
Tinha medo de trovão.
Minhoca, pra ela, era cobra.
E nunca apanhava sol,
porque tinha medo de sombra.
Não ia pra fora pra não se sujar.
Não tomava banho pra não descolar.
Não falava nada pra não engasgar.
Não ficava em pé com medo de cair.
Então vivia parada,
Deitada, mas sem dormir,
Com medo de pesadelo.
HOLLANDA, Chico Buarque de. In: Literatura comentada. São Paulo: Abril Cultural, 1980.

3- O texto trata de uma menina que
(A) brincava de amarelinha.
(B) gostava de festas.
(C) subia e descia escadas.
(D) tinha medo de tudo.


A raposa e as uvas

Num dia quente de verão, a raposa passeava por um pomar. Com sede e calor, sua atenção foi capturada por um cacho de uvas.
“Que delícia”, pensou a raposa, “era disso que eu precisava para adoçar a minha boca”. E, de um salto, a raposa tentou, sem sucesso, alcançar as uvas.
Exausta e frustrada, a raposa afastou-se da videira, dizendo: “Aposto que estas uvas estão verdes.”
Esta fábula ensina que algumas pessoas quando não conseguem o que querem, culpam as circunstâncias.
                                                                                                    (http://www1.uol.com.br/crianca/fabulas/noflash/raposa. htm)
4- A frase que expressa uma opinião é:
(A) "a raposa passeava por um pomar."
(B) “sua atenção foi capturada por um cacho de uvas."
(C) "a raposa afastou-se da videira"
(D) "Aposto que estas uvas estão verdes"
                                                                                                  Matriz de Referência de Língua Portuguesa - Saeb / Prova Brasil



GRAVEI ESTE VÍDEO ANTES
DE MORRER PARA MOSTRAR
QUE NUNCA TEMI A MORTE
 SEMPRE ACREDITEI NA
 VIDA ETERNA
MESMO NESTE
MOMENTO, VOCÊS
PODEM SENTIR
MINHA PRESENÇA!
... PORQUE
ESTOU BEM
ATRÁS DE
VOCÊ!
VOCÊ
OLHOU, NÉ?
             EVA FURNARI

5- A finalidade do texto é
(A) apresentar dados sobre vendas de livros.
(B) divulgar os livros de uma autora.
(C) informar sobre a vida de uma autora.
(D) instruir sobre o manuseio de livros.




Texto I
Os cerrados
Essas terras planas do planalto central escondem muitos riachos, rios e cachoeiras. Na verdade, o cerrado é o berço das águas. Essas águas brotam das nascentes de brejos ou despencam de paredões de pedra. Em várias partes do cerrado brasileiro existem canyons com cachoeiras de mais de cem metros de altura!
                                                                                                          SALDANHA, P. Os cerrados. Rio de Janeiro: Ediouro, 2000.
Texto II
Os Pantanais
O homem pantaneiro é muito ligado à terra em que vive. Muitos moradores não pretendem sair da região. E não é pra menos: além das paisagens e do mais lindo pôr-dosol do Brasil Central, o Pantanal é um santuário de animais selvagens. Um morador do Pantanal do rio Cuiabá, olhando para um bando de aves, voando sobre veados e capivaras, exclamou: “O Pantanal parece com o mundo no primeiro dia da criação.”
                                                                                         SALDANHA, P. Os pantanais. Rio de Janeiro: Ediouro, 1995.
Os dois textos descrevem
(A) belezas naturais do Brasil Central.
(B) animais que habitam os pantanais.
(C) problemas que afetam os cerrados.
(D) rios e cachoeiras de duas regiões.

Os diferentes tipos de texto

O texto classifica-se de acordo com sua finalidade. Nem sempre percebemos, mas a verdade é que no nosso dia a dia convivemos com uma variedade muito grande de textos.
Ao sairmos às ruas nos deparamos com cartazes, painéis, panfletos. Em casa, assistimos a telejornais ou lemos jornais de nossa cidade, conversamos com nossos amigos pela Internet, consultamos o manual de instrução para manusearmos um brinquedo novo, e outros mais. O mais importante de tudo isso é sabermos que não importa qual seja o tipo de texto, todos eles possuem uma finalidade, um objetivo.
Como por exemplo: o jornal serve para nos informar sobre os acontecimentos ligados à sociedade; o e-mail é uma fonte de contato que estabelecemos com amigos e familiares; o manual de instrução nos orienta sobre a maneira correta de utilizarmos um aparelho eletrônico, um videogame; o cartaz nos informa sobre o filme que está em exibição; o panfleto nos estimula a conhecer um novo produto vendido em uma loja; entre outras finalidades.
Então, essa variedade de textos que conhecemos denomina-se de “gêneros textuais”, pois cada um possui uma importância para nós. E o mais importante: Possuem características próprias quanto à linguagem e quanto à forma que os compõem.
Por exemplo, um anúncio possui uma linguagem com o objetivo de convencer, de estimular a compra de um determinado produto; uma reportagem é geralmente feita por uma linguagem clara, tentando fazer com que o leitor entenda perfeitamente o que se trata; uma receita de bolo nos ensina passo a passo sobre como realizar a tarefa.
O e-mail já possui uma linguagem reduzida, pois temos a oportunidade de conversar com várias pessoas ao mesmo tempo.
Como você pôde perceber, há uma infinidade de textos, e eles se classificam de acordo com a sua finalidade. À medida que vamos ampliando nosso contato com a leitura, torna-se mais fácil identificá-los.
Cópias dos dois textos de especialistas publicados no jornal O Estado de São Paulo de 27 de janeiro de 2008 na seção "A questão é".
VOCÊ É A FAVOR DA PROIBIÇÃO DE JOGOS ELETRÔNICOS COM TEMAS VIOLENTOS?

SIM - Se queremos combater a violência, temos que lidar também com suas causas e uma delas pode ser esse tipo de jogo eletrônico. Por propiciar uma participação ativa do jogador na criação da violência, a influência que ele exerce sobre as pessoas é muito maior que a de filmes ou programas de televisão, por exemplo. Existem pessoas que são mais suscetíveis a essa influência. Aquelas com personalidade limítrofe ou compreensão limitada podem confundir jogo e realidade. Como crianças que assistem ao desenho do Homem-Aranha e depois agem como se realmente fossem o super-heroi. Todos nós - mesmo os considerados normais - interiorizamos essa violência, ainda que de forma controlada. Mas em uma situação em que nosso controle é diluído, com o uso de álcool ou drogas, por exemplo, um comportamento agressivo pode aflorar. Uma sociedade tolerante à violência como a brasileira, em que há muita impunidade, é um complicador. Mesmo sem uso de drogas o jovem pode se tornar violento por acreditar que vá ficar impune.
                                                                                                                                                          Içami Tiba, psiquiatra e educador
NÃO - Sou contra, pois não acredito que esses jogos, por si mesmos, gerem violência. Quando o Counter-Strike foi lançado, em 2000, levantou-se essa mesma polêmica e, oito anos depois, não se percebeu aumento da agressividade associado ao jogo. A forma lúdica de lidar com a violência, brincadeiras que envolvem uma dicotomia entre bem e mal são anteriores à era eletrônica. Há muito tempo que as crianças brincam de polícia e ladrão e o fato de uma pessoa interpretar um bandido não quer dizer que ela seja má ou vá se tornar má. É verdade que o jogo eletrônico desperta uma série de sensações no usuário, pois os gráficos têm um realismo muito grande. É quase como vivenciar aquilo na vida real. A forma como a pessoa vai reagir a esse estímulo varia, mas o que percebemos é que, em geral, a utilização do jogo é muito mais catártica, ou seja, funciona como uma válvula de escape que permite vivenciar um conteúdo violento, num ambiente de simulação seguro. Acaba sendo algo saudável. Além disso, a proibição contribui para despertar a curiosidade e tornar o proibido ainda mais atrativo.
                                                                                          Erick Itakura, núcleo de pesquisa da psicologia em informática da PUC-SP